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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

SOFÍA SANTIM

 

Sofía Santim ( Panamá , 1982 ) é uma poetisa panamenha .

 

Graduada pela Escola Las Esclavas del Sagrado Corazón de Jesús , pelo Diploma em Criação Literária pela Universidade Tecnológica do Panamá e o Bacharelado em Direito pela Universidade Santa María La Antigua .Promotora cultural, tem organizado e participado de recitais e projetos coletivos como "Jueves de algo" e "Recital 80", nos quais o objetivo era levar a literatura a lugares de entretenimento dos jovens, como bares e restaurantes, na Cidade do Panamá. Em 2005, a Casa de América a convidou para compartilhar seus versos no V Festival Poético "Poesia tem a palavra" em Madrid, Espanha.

Ela é membro da Associação de Escritores do Panamá .

Biografia: wikipedia

 

 

 

TEXTOS EN ESPAÑOL   -    TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

 

 

POESÍA DE PANAMÁ. Edición bilingüe con las versiones rusas de Pável Grushko.  Ciudad de Panamá: Universidad de Panamá, 2015.  170 p.  21x27 cm.  Cubierta: Pintura de Anna Goncharova “Luna Nueva”. Tapa dura, sobretapa. Tiraje: 1800 ejemplares. Impresso en Colombia pro Prensa Moderna.

Ex./Ej. Bibl. Antonio Miranda

 

 

FIRENZE

No puede ser más bello que esto,
no puede ser más perfecto.
Hay una concordancia indescriptible

en el espacio, que no comprendo.
El aire te llena aqui, te completa,
como en ningún otro lugar.
Se respira mejor, el tiempo no importa,
en el rincón del pasado eterno.
No hay palabras que basten.
Solo el silencio me acompaña,
a lo lejos siento mi alma.
Escapa suavemente por mis dedos,
escapa y se pierde en el recuerdo.
No soy yo, no soy nadie;
soy solo aire.
Camino perdida en el paisaje,
encontrando respuestas a mis males.
Mirando el cielo despejado
y hundiendome para siempre en su belleza.

 

 

*

 

Vuelven a su esencia,
la sal y la pimienta.
Mis comisuras,
son tus terrenos conquistados.
Temo el abismo,
pero pretendo la aventura.
Amo circular descalza,
soy una infanta ya madura.


*

 

Sigue la ruta, nadie te desviará del camino.
Como una hoja estás marcado.
Como una filigrana meciéndose en el viento.

Llevas música de arpas en tus adentros,
si tocas el violonchelo
entenderás que eres clavicordio,
y piano de cuerda.

Salta a las alturas,
que las nubes llaman tus antepasados.
Sumérgete en la tierra,
la madre es madre hasta el fin de los días.

 

 

AMARILLO

 

Amarillo pensamiento
el de tu vida.
Me sonreíste
por todos los años
que no me acompañarías.

Insensata obsesión
creer que los jóvenes
no partirán primero.

Dorado barco
el que se llevó tu nombre.

En mis pupilas
anonadas
llevo tus dibujos,
y tu serena mirada
anclada en el mar amanecido.

 

 

AUTOBÚS

Mundo
en Submundo,
en autobús
congregados.

La ciudad nos obliga
a ser hortalizas.

Keep walking, Jony  Walker,
sabia
sabiduría urbana.



TEXTOS EM PORTUGUÊS

Tradução de ANTONIO MIRANDA

 

 

FIRENZE

Não pode ser mais belo do que isto,
não pode ser mais perfeito.
Há uma concordância indescripitível

no espaço, que não entendo.

O ar te enche aqui, te completa,
como em nenhum outro lugar.
Se respira melhor, o tempo não importa,
no canto do passado eterno.
Não há palavras que bastem.
Apenas o silêncio me acompanha,
à distância sinto minha alma.
Escapa suavemente por meus dedos,
escapa e se perde na lembrança.
Não sou eu, não sou ninguém;
sou apenas ar.
Caminho perdida na paisagem,
encontrando respostas para os meus males.
Mirando o céu despejado
e afundando-me para sempre em sua beleza.

 

 

*

 

Regressem à sua essência,
o sal e a pimenta.
Minhas comissuras,
são teus terrenos conquistados.
Temo o abismo,
pero pretendo la aventura.
Amo circular descalza,
soy una infanta ya madura.


*

 

Segue a rota, ninguém te desviará do caminho.
Como uma folha estás marcado.
Como uma filigrana balançando ao vento.

Levas música de harpas en tuas entranhas,
si tocas o violoncelo
entenderás que és clavicórdio,
e piano de cauda.

Salta às alturas,
que as nuvens chamam teus antepassados.
Mergulha na terra,
a mãe é mãe até o fim dos tempos.

 

 

AMARELO

 

Amarelo pensamento
o de tua vida.

Sorriste para mim
por todos os anos
que não me acompanharias.

Insensata obsessão
acreditar que os jóvenes
não partirão primeiro.

Dourado barco
o que carregou teu nome.

Em minhas pupilas
destroçadas
levo tuas imagens,
e tua serena mirada
ancorada no mar amanhecido.

 

 

ÔNIBUS

Mundo
em Submundo,
no ônibus

congregados.

A cidade nos obriga
a ser hortaliças.

Keep walking, Jony  Walker,
sábia
sabedoria urbana.


*

 

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Página publicada em setembro de 2021


 

 

 
 
 
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